Journal of Integrated Coastal Zone Management https://ojs.aprh.pt/index.php/rgci <div align="left">Publishes articles on all topics related to coastal environment, particularly in the areas of coastal oceanography (physical, geological, chemical, biological), engineering, economics, sedimentology, sociology, ecology, history, pollution, law, biology, anthropology, politics, etc.</div> <div align="left"> <h2 class="bold"> </h2> <h2 class="bold">Editorial Board</h2> <p align="left"><strong>Editor-in-Chief:</strong><br />Francisco Taveira Pinto<br />Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto<br />Portugal<br /><a href="mailto:fpinto@fe.up.pt">fpinto@fe.up.pt </a></p> <strong>Associate Editors:</strong></div> <div align="left">Paulo Rosa Santos<br />Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto<br />Portugal<br /><a href="https://www.aprh.pt/rgci/pjrsantos@fe.up.pt">pjrsantos@fe.up.pt</a><br /><br />Tiago Ferradosa<br />Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto<br />Portugal<br /><a href="mailto:tferradosa@fe.up.pt">tferradosa@fe.up.pt</a></div> <div align="left"> </div> <div align="left"><strong>Section Editors:</strong></div> <div align="left">A. Rita Carrasco<br />Universidade do Algarve<br />Portugal<br /><a href="mailto:azarcos@ualg.pt">azarcos@ualg.pt</a></div> <div align="left"> </div> <div align="left">Ana Margarida Bento<br />Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto<br />Portugal<br /><a href="mailto:anabento@fe.up.pt">anabento@fe.up.pt</a></div> <div align="left"> </div> <div align="left">André Fortunato<br />Laboratório Nacional de Engenharia Civil<br />Portugal<br /><a href="mailto:afortunato@lnec.pt">afortunato@lnec.pt </a> <p align="left">Carlos Daniel Borges Coelho<br />Universidade de Aveiro<br />Portugal<br /><a href="mailto:ccoelho@ua.pt">ccoelho@ua.pt </a></p> <p align="left">Guillermo Jorge Villalobos Zapata<br />Universidad Autónoma de Campeche<br />México<br /><a href="mailto:gjvillal@uacam.mx">gjvillal@uacam.mx </a></p> <p align="left">José Luís da Silva Pinho<br />Universidade do Minho<br />Portugal<br /><a href="mailto:jpinho@civil.uminho.pt">jpinho@civil.uminho.pt</a></p> <p align="left">Marcus Polette<br />Universidade do Vale do Itajaí<br />Brasil<br /><a href="mailto:mpolette@univali.br">mpolette@univali.br</a><br /><br />Marinez Scherer<br />Laboratório de Gestão Costeira Integrada<br />Universidade Federal de Santa Catarina<br />Brasil<br /><a href="mailto:marinezscherer@gmail.com">marinezscherer@gmail.com</a><br /><br />Victor Ramos<br />Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto<br />Portugal<br /><a href="mailto:jvrc@fe.up.pt">jvrc@fe.up.pt</a></p> </div> Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos en-US Journal of Integrated Coastal Zone Management 1646-8872 Mapeamento do índice sensibilidade em área do litoral da Guiné-Bissau por GEOBIA e Machine Learning https://ojs.aprh.pt/index.php/rgci/article/view/568 <p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho tem como objetivo gerar o mapa do Índice de Sensibilidade Costeira (CSI) ao derramamento de óleo para uma área na costa da Guiné-Bissau. Localizada na zona tropical da África Ocidental, a Guiné-Bissau possui uma extensa zona costeira, com predominância da amplitude da maré alta, que influencia o interior do continente em até 150 km, fazendo com que cerca de 22% do território seja inundado durante a estação chuvosa. A metodologia foi baseada nas Especificações Técnicas e Normas para a Elaboração de Cartas de Sensibilidade Ambiental para Derramamentos de Óleo no Brasil (Cartas SAO), utilizando análise de imagem baseada em objeto geográfico (GEOBIA) e aprendizado de máquina para classificação da cobertura do solo de uma imagem Sentinela (maio de 2020). Após a segmentação das imagens e coleta das amostras, foram extraídos os atributos da imagem (média e desvio padrão das bandas espectrais e dos índices de vegetação). A acurácia de diferentes algoritmos de aprendizado de máquina foi avaliada (Random Forest, Support Vector Classifier, Gradient Boosting e Multilayer Perceptron). A Floresta Aleatória apresentou o maior escore F1 (0,97) e foi utilizada para a classificação final da cobertura do solo. As classes de cobertura da terra foram reclassificadas para valores de CSI. A área de estudo apresenta valores de CSI que variam de 3 a 10. No entanto, os maiores índices (8, 9 e 10) representaram 94,4% da área mapeada e são considerados as unidades de maior dificuldade para remoção de óleo. Considerando a vulnerabilidade do país à exposição de petroleiros que cruzam o Golfo da Guiné, o CSI é uma ferramenta importante na mitigação dos danos ambientais causados pelo derramamento de petróleo na costa guineense.</span></p> Jairson Alberto Sami Cristiane Nunes Francisco Pedro José Farias Fernandes Tiago Fernando de Holanda Copyright (c) 2025 Journal of Integrated Coastal Zone Management 2025-07-14 2025-07-14 24 2 101 117 Análise e mapeamento da degradação costeira do litoral de Maceió – Alagoas, Brasil https://ojs.aprh.pt/index.php/rgci/article/view/596 <p>O presente trabalho pretendeu-se analisar processos erosivos que o litoral do município de Maceió no estado de Alagoas sofreu ao logo da série temporal de 1991 a 2021. Tais processos erosivos submetem a zona costeira a riscos e susceptibilidade a vulnerabilidade. Para a determinação da dinâmica posicional da linha de costa do litoral de Maceió foi adotado a ferramenta gratuita de código aberto, denominada System From Space Imagery Engine - CASSIE. Os dados quantitativos adquiridos referem-se à ocorrência de processos erosivos que foram refinados para organização dos resultados em tabelas. Foi utilizado o software livre Qgis versão 3.22 Białowieża para elaboração dos mapas, representando a área de estudo. O litoral de Maceió foi dividido em 5 setores para melhor análise. O setor 1 inicia-se do final do bairro Ipioca até ao limite final da faixa litorânea do município de Maceió, onde está situada a estação da CEMADEN, enquanto o setor 2 inicia-se no bairro Cruz das Almas. No caso dos setores como o 3, 4 e 5 o critério para o enquadramento dessas áreas, foi considerado o aspecto de distribuição espacial das grandes praias de Maceió. Os resultados mostraram que nos 5 setores foram encontradas situações classificadas pela ferramenta CASSIE como áreas erodidas, áreas acrescidas e áreas estáveis. Face aos resultados supracitados, foi recomendada a adoção de um plano de manejo vinculado a medidas mitigadoras, que exerçam ações efetivas no quadro da vulnerabilidade do litoral de Maceió. O planejamento adequado voltado para o litoral propiciará a contenção e prevenção dos impactos ambientais a que se encontra suscetível.</p> Maiane Rodrigues do Nascimento Henrique Ravi Rocha de Carvalho Almeida Djane Fonseca da Silva Copyright (c) 2025 Journal of Integrated Coastal Zone Management 2025-07-14 2025-07-14 24 2 119 132 Padrões de deposição e relação entre lixo marinho e arribadas em praias arenosas na ilha de Itamaracá (PE) https://ojs.aprh.pt/index.php/rgci/article/view/617 <p>O aumento da deposição arribadas e lixo antropogênico impacta e diminui a qualidade de praias arenosas. A Ilha de itamaracá é uma ilha continental onde essas deposições ocorrem. O objetivo deste estudo foi avaliar a interação entre o lixo e arribadas nas praias da ilha. Para isso, três praias (Forte, Pilar e Sossego) foram estudadas para deposição de algas arribadas através biomassa vegetal e macrolixo em março, junho, setembro e dezembro de 2022. Dois mil e treze itens de lixo foram coletados, com maioria de plásticos (72%) e vidro e cerâmica (19%). Embalagens de uso único foram o plástico mais abundante. Mais de 70% (n = 969) dos itens ocorreram no Sossego. A maioria do lixo ocorreu em setembro (n = 952) e dezembro (n = 364). Cerca de 362 itens foram classificados como resto de construção, ocorrendo no Forte nos primeiros meses. Fatores de composição (grau de cobertura e tipo de detrito), direção do vento e precipitação foram responsáveis pela distribuição do lixo. Sossego foi dominada por macroalgas, com mais da metade de toda biomassa vegetal coletada (64,4%, 252,5 ± 41,4 kg/100m²) com diferença significativa na comparação com Forte. Fatores de composição, direção do vento e precipitação determinaram o peso de biomassa vegetal. Lixo e biomassa tiveram correlação positiva fraca (rho=0,32 e p ≤0,05). Picos de deposição de arribadas não coincidiram com os meses de mais lixo. O tipo de arribação mostrou associação com a velocidade do vento. A maioria dos plásticos tiveram baixo grau de emaranhamento e fragmentos emaranhamento muito alto. Emaranhados (n=53) foram identificados nas praias, em áreas não cobertas e fortemente cobertas. Os resultados indicam que a sazonalidade climática controla a dinâmica de deposições e lixo e arribadas, quando juntos, resultam na formação de emaranhados, um preocupante componente da poluição das praias.</p> Thaiane Silva Monica Costa Copyright (c) 2025 Journal of Integrated Coastal Zone Management 2025-07-14 2025-07-14 24 2 133 161 English Advances and challenges for ocean governance in the republic of Panama https://ojs.aprh.pt/index.php/rgci/article/view/619 <p>Ocean governance is an underrepresented integrated policy approach and strategy, with few examples, and insufficient data and analysis in Panama. It refers to the process that combines government structures, processes, norms and other aspects of public policy that shape the way in which different stakeholders make decisions and pursue accountability in the application of management tools in natural spaces, with the purpose that ecosystems and the services they provide to society are restored and preserved in quality and quantity for all stakeholders. This review was carried out by analyzing documents from national and international sources, following key aspects of the Decalogue and describing the current state of Panama regarding marine governance issues. The review unquestionably evidenced showed that there is a lack of adequate mechanisms for marine governance; however, the international normative framework and its advances at the national level are recognized. This work prioritizes interdisciplinary research as a central axis for the planning, implementation and evaluation of management plans, suggested to follow and prioritize the National Ocean Policy. Furthermore, considering that the ocean is multidimensional and globally connected, demographic and functional connectivity should be considered a crucial element for integrating science into the decision-making process.</p> Edgardo Enrique Díaz-Ferguson Milagros Gonzalez Samudio Pedro Arenas Granados Copyright (c) 2025 Journal of Integrated Coastal Zone Management 2025-07-14 2025-07-14 24 2 163 183 Integrating Remote Sensing and Governance Strategies for Sustainable Coastal and Marine Management https://ojs.aprh.pt/index.php/rgci/article/view/667 Francisco Taveira Pinto A. Rita Carrasco Tiago Fazeres Ferradosa Paulo Rosa-Santos Ana Margarida Bento Copyright (c) 2025 Journal of Integrated Coastal Zone Management 2025-07-14 2025-07-14 24 2 97 99