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DETERMINAÇÃO DA ÁREA NÃO EDIFICANTE E CLASSIFICAÇÃO DA VULNERABILIDADE COSTEIRA DAS PRAIAS DE DOIS COQUEIROS, IPARANA, PACHECO E ICARAÍ, MUNICÍPIO DE CAUCAIA, ESTADO DO CEARÁ, NE DO BRASIL.
Abstract
A importância e vulnerabilidade da zona costeira, sua posição geográfica estratégica, bem como a crescente ocupação e urbanização dessas áreas, justificam ações que possibilitem a conservação dessa parcela territorial e que conservem a área de transição entre o meio marinho e o continente. Delimitar áreas não edificantes é fundamental para limitar atividades antrópicas que promovam impactos negativos a esse ambiente. Assim sendo, o objetivo desse trabalho é determinar a área não edificante e classificar a vulnerabilidade à erosão costeira das praias de Dois Coqueiros, Iparana, Pacheco e Icaraí. As praias estudadas possuem aproximadamente 11 km de extensão e são ambiental e economicamente estratégicas, entretanto sofrem sérios problemas ambientais, como a erosão costeira, com perda do patrimônio paisagístico e construído. Por conseguinte, foi efetuado o cálculo de retrogradação para determinar área não edificante, a partir da Lei de Bruun. Os parâmetros aplicados foram a elevação do nível do mar, a largura do perfil ativo e a altura do perfil ativo. A previsão para elevação do nível do mar considerou os cenários denominados de Representative Concentration Pathways (RCP), RCP 2.6 e RCP 8.5, indicados no Quinto Relatório de Avaliação (AR5), publicado pelo Intergovernamental Panel on Climate Change (IPCC). O cálculo considerou os parâmetros mínimo e máximo de cada um dos cenários. A classificação da vulnerabilidade costeira ocorreu em função do nível de desenvolvimento, fragilidade ou redução da praia. Os resultados indicaram alta vulnerabilidade costeira nas praias estudadas. Além disso, o cálculo de retrogradação comprovou que ambas as praias só estariam protegidas em um dos cenários previstos, no cenário RCP 2.6, parâmetro mínimo. No cenário RCP 2.6, parâmetro máximo e RCP 8.5, parâmetros mínimo e máximo, a área não edificante atual é insuficiente para garantir a preservação das praias. Deste modo, observa-se a necessidade da área não edificante ser maior que a empregada atualmente.Published
2019-11-28
Versions
- 2019-11-28 (1)
- 2019-11-28 (1)
Issue
Section
Research Articles