Índice de área foliar e cobertura vegetal no manguezal do rio Paripe, Pernambuco, Brasil, em 1997 e 2017
DOI:
https://doi.org/10.5894/rgci-n119Palavras-chave:
leaf size and mass, crown area, species, Rhizophora mangle, NDVI changeResumo
O índice de área foliar (IAF) foi estimado para Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana, baseado na área média das folhas, no número de folhas por ápice de crescimento, no número de ápices por planta e no número de plantas por ha. Também foi determinada a área de projeção das copas. O número, tamanho e biomassa das folhas em cada ápice de crescimento variou pouco com a classe de diâmetro do caule das plantas e foram maiores em R. mangle que em L. racemosa e A. schaueriana. O número de ápices e as projeções das copas aumentaram muito em plantas com maiores diâmetros de caule. R. mangle é o que mais contribui (82%) para o índice de área foliar do manguezal (3.96), pela combinação de alta densidade de plantas e plantas grandes, com muitas e grandes folhas. As áreas foliares corresponderam a índices de vegetação (NDVI) de 0.68 a 0.77, em 1997, e de 0.74 a 0.80, em 2017. Portanto, ao contrário do que tem acontecido com muitos manguezais no mundo, a vegetação do rio Paripe tem sido relativamente protegida dos impactos humanos nos últimos 20 anos.Publicado
2018-07-02 — Atualizado em 2018-07-02
Versões
- 2018-07-02 (1)
- 2018-07-02 (1)
Edição
Secção
Artigos